Um dia – David Nicholls

Emma Morley e Dexter Mayhew se conhecem dia 15 de julho de 1998. Dois universitários recém formados que passam a noite da formatura juntos conversando sobre seus medos e planos para o futuro.

Um trato silencioso é formado entre o escritor e o leitor que descreve durante 20 anos, sempre no mesmo dia 15 de julho, como cada um está. São muitas histórias, felicidades, infelicidades, vitórias, fracassos, encontros e desencontros descritos no decorrer dessas duas décadas.



David Nicholls não escreveu um simples romance, não espere por capítulos repletos de: ele é lindo e somos felizes. O autor nos presenteia com uma história que exala normalidade, uma história estranhamente possível. O livro retrata conflitos que todos podem ou já vivenciaram alguma vez na vida: futuros incertos, empregos ruins e amores frustrados. E é exatamente isso que o torna tão interessante.

Um dia é um dos meus livros prediletos, daqueles que leio e releio, que inspiram, divertem e fazem chorar.

“Foi um dia memorável, pois operou grandes mudanças em mim. Mas isso se dá com qualquer vida. Imagine um dia especial na sua vida e pense como teria sido seu percurso sem ele. Faça uma pausa, você que está lendo, e pense na grande corrente de ferro, de ouro, de espinhos ou flores que jamais o teria prendido não fosse o encadeamento do primeiro elo em um dia memorável. (Charles Dickens, Grandes esperanças)”

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